TRIBO ESTRANHA
Eu sou a tribo estranha,
Levo uma vida que se inflama.
Sigo este mundo injusto e torto,
Que permite terror pelo desgosto.
Eu sou o que revoluciona,
Minha vida é diferente, autônoma,
Sigo no risco, tenho compromisso,
Ao mundo oficial que é omisso.
Eu sou a bomba o que explode,
Meu explosivo é causa choque,
Não fico no meio e não estou alheio,
Mas tudo é frágil ao meu apreço.
Não tenho nada a provar no que sou,
Minha origem é consequente, por isso vou,
No fio da navalha, não há outro escape, sigo firme,
Desmorono ou edifico, é próprio da estirpe.
Então... é estar na evolução, não é manha,
É pegando pra valer, é tribo estranha,
Sigo este mundo insano,
Que mais posso...senão viver sem enganos?
Não sei se sou alguns ou só um,
Sei que o mundo me tem, sou mais um.
Vida minha vida, há esperança?
Minha tribo então se lança!