Recanto do Brasil
Em meu sertão,
tudo, enfim. é diferente,
Até o jeitinho da gente,
E o modo de ver e crer,
É um outro mundo,
De amor, e fraternidade,
Onde, a dor e a maldade,
Ensina a sobreviver.
Quando, na seca,
O choro, mata o sorriso,
Cantam e rezam, de improviso,
Aos santos que, o sertão crer;
As nossas terras,
Viram pedras, seca a lama,
As lagrimas que, a dor derrama,
Não há lenço a socorrer.
O velho chico,
Corre sem abrir seus braços,
Não irriga-se ao fracasso,
Do meu sertão varonil;
Terra que a sede,
Mata o ser em lençóis de água,
Grande é a dor, nos causa mágoa,
Cala no peito, meu Brasil.
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