Recanto do Brasil

Em meu sertão,

tudo, enfim. é diferente,

Até o jeitinho da gente,

E o modo de ver e crer,

É um outro mundo,

De amor, e fraternidade,

Onde, a dor e a maldade,

Ensina a sobreviver.

Quando, na seca,

O choro, mata o sorriso,

Cantam e rezam, de improviso,

Aos santos que, o sertão crer;

As nossas terras,

Viram pedras, seca a lama,

As lagrimas que, a dor derrama,

Não há lenço a socorrer.

O velho chico,

Corre sem abrir seus braços,

Não irriga-se ao fracasso,

Do meu sertão varonil;

Terra que a sede,

Mata o ser em lençóis de água,

Grande é a dor, nos causa mágoa,

Cala no peito, meu Brasil.

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Valmy
Enviado por Valmy em 08/02/2015
Reeditado em 01/08/2015
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