Se pudéssemos matar
quem rompe o silêncio
com um grito
Um grito de desespero
típico daqueles
que não são amados
e nem notados.
Se pudéssemos matar
quem quebra a magia do
silêncio
da poesia intrínseca dos ventos
do lirismo dos pensamentos
recônditos...
Se pudéssemos matar
a quem já está morto
por negligência ou desafeto
por abandono ou
aborto tardio.
A quem confunde sobrevivência
com covardia.
A quem aturde falar com gritar
grunir e vociferar...
E nos força a convivência
inútil.
Se pudéssemos exterminar todas
as misérias do mundo.
Uma nova bizarrice despontaria...
ainda mais cruel e sangrenta
ainda mais impiedosa e triste.
Se não podemos amar todos.
Se não podem todos sobreviver.
O que é a vida, então?
O que será esse pensamento?
Senão uma lástima por ser
perturbado...
atingido inexoravelmente
por tudo que o cerca.
E o cerceia...
Fazendo da liberdade
uma dança de títeres.
quem rompe o silêncio
com um grito
Um grito de desespero
típico daqueles
que não são amados
e nem notados.
Se pudéssemos matar
quem quebra a magia do
silêncio
da poesia intrínseca dos ventos
do lirismo dos pensamentos
recônditos...
Se pudéssemos matar
a quem já está morto
por negligência ou desafeto
por abandono ou
aborto tardio.
A quem confunde sobrevivência
com covardia.
A quem aturde falar com gritar
grunir e vociferar...
E nos força a convivência
inútil.
Se pudéssemos exterminar todas
as misérias do mundo.
Uma nova bizarrice despontaria...
ainda mais cruel e sangrenta
ainda mais impiedosa e triste.
Se não podemos amar todos.
Se não podem todos sobreviver.
O que é a vida, então?
O que será esse pensamento?
Senão uma lástima por ser
perturbado...
atingido inexoravelmente
por tudo que o cerca.
E o cerceia...
Fazendo da liberdade
uma dança de títeres.