Sociedade
No fundo, eu só acho
Que você não passa
De uma vadia.
Vadia, uma grande vadia.
Mais que vadia, dadeira!
Dá pra todos todo dia
Se dá toda
a noite inteira.
Você já nasceu vadia,
Viverá vadia,
Morrerá
Vadia!
Morrerá assim, vadiando.
“Assim jaz quem nada valia.”
Não, estou errado,
Acho que vadia ainda é pouco
Você não passa, na verdade,
De uma grande vagabunda!
Que nunca faz de rogada
E de todo meu líquido
Você se inunda!
Piranha dessas que se come
Quando dá fome
E depois joga fora.
Piranha que a gente come
E quando dá fome
Se abre na hora!
Vagabunda, vadia, piranha,
Parece que pra isso
Tu veio pro mundo!
Tu é a vergonha da tua família!
Me dá nojo teu beijo imundo!
Você não merece respeito
Você só merece
Tapa na cara.
Que vire mulher de verdade,
Realmente desejo,
Espero, tomara!
Puta. Cachorra. Cadela.
Você devia ser
Estuprada.
Um estupro às vezes é bom
Pra ensinar vagabunda
A ser mais prendada.
Você é suja, rampeira, cachorra.
Sai dando pra todo mundo
E depois tem medo que alguém te difame.
Sai por aí abrindo suas pernas
E depois quer que alguém te ame.
Me dá raiva alguém tão baixa,
Alguém tão puta,
Tanta escrotidão!
Tomara que morra sozinha
Tomara que morra
Na solidão.