Cálice Amargo,

Filho da pobreza extrema,
De uma fome sedenta que maltrata,
No frio desnudo  consumido,
Pela falta de tudo sofrida ,
Cálice amargo,
De puro egoísmo,
Um verme que se espalha,
Num corpo miserável abatido,
Corroído de tamanha desgraça,


Marcia Carriles
Marcya Carrilles
Enviado por Marcya Carrilles em 23/06/2014
Reeditado em 24/06/2014
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