Cidade,

E o calor forte,
Deixa o asfalto fervente,
Caous urbano,
De tanta gente,
Que de um lado,
Pro outro,
Sempre estão correndo,
Fugindo do engarrafamento,

E o consumismo exacerbado,
Já na favela marginalizado,
Mundos separados,
Cidade violênta,

No tumulto que existe,
Na loucura aceitada,
E no sinal vende-se bala,
E pelas ruas o medo,
De bala-perdida,

E com sorte e mais nada,
Se toca a vida,
E as luzes que piscam,
Chamarizes que trazem,
O sonho de morar,
Dentro da ilusão.

Marcia Carriles.
Marcya Carrilles
Enviado por Marcya Carrilles em 26/04/2014
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