ANISTIA

Enquanto formos conduzidos

Pelas mãos devastadoras e cruéis

Assim contaminadas pela hipocrisia

Padeceremos quão artefatos sem luz

Como vertigens em folhas de navalhas

Desvirtuados pelo tempo desses atos

Não passaremos de elementos nus

Nesse mundo infectado e desumano

Porém quando abrirmos os olhos

Abordaremos sobre nossas digitais

Então veremos com toda a lucidez

Que podemos ser um povo de fato

Enfim...

Alcançaremos as margens da brandura

E além dos ciclos viciosos que amofinam

Nossa anistia terá a marca da bravura!

Autor: Valter Pio dos Santos

20/Nov/2013

Valtin Kbça Dipoeta
Enviado por Valtin Kbça Dipoeta em 20/11/2013
Reeditado em 20/11/2019
Código do texto: T4579128
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