ANISTIA
Enquanto formos conduzidos
Pelas mãos devastadoras e cruéis
Assim contaminadas pela hipocrisia
Padeceremos quão artefatos sem luz
Como vertigens em folhas de navalhas
Desvirtuados pelo tempo desses atos
Não passaremos de elementos nus
Nesse mundo infectado e desumano
Porém quando abrirmos os olhos
Abordaremos sobre nossas digitais
Então veremos com toda a lucidez
Que podemos ser um povo de fato
Enfim...
Alcançaremos as margens da brandura
E além dos ciclos viciosos que amofinam
Nossa anistia terá a marca da bravura!
Autor: Valter Pio dos Santos
20/Nov/2013