ESTILHAÇOS

Nesse oriundo e ardente mundo

Vivemos à beira dos descompassos

A todo tempo, a cada segundo

Vivemos a nos desviar dos estilhaços

É um desafino que nos envenena

Que satura e parece não ter mais cura

Esse desatino pungente é a pena

Por nós impressa, é essa nossa amargura

Abissais mandos versam a ditadura

Adotando domínio sobre nosso cansaço

Os valores que firmam compostura

Já não existem mais, se foram pelo espaço!

Autor: Valter Pio dos Santos

Nov-2013

Valtin Kbça Dipoeta
Enviado por Valtin Kbça Dipoeta em 01/11/2013
Reeditado em 17/03/2020
Código do texto: T4551629
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