ESTILHAÇOS
Nesse oriundo e ardente mundo
Vivemos à beira dos descompassos
A todo tempo, a cada segundo
Vivemos a nos desviar dos estilhaços
É um desafino que nos envenena
Que satura e parece não ter mais cura
Esse desatino pungente é a pena
Por nós impressa, é essa nossa amargura
Abissais mandos versam a ditadura
Adotando domínio sobre nosso cansaço
Os valores que firmam compostura
Já não existem mais, se foram pelo espaço!
Autor: Valter Pio dos Santos
Nov-2013