Fúria Santa

E, no peito, o grito contido.

Na boca, o não dito.

Na garganta, o nó.

Na mão, o não feito.

No pé, o não caminhado.

Mas visto que sempre é tempo

O manifesto tora-se vivo

No peito, o grito é solto

Na boca, a voz é canto

Na garganta, a esperança

Na mão, uma flor

No pé, as marcas da andança de um caminho que é novo

E que nasce da mistura bonita

De peitos, bocas, gargantas, pés e mãos

Que fizeram da indignação

Uma motivação

Para um novo país construir!

Isa Fiore
Enviado por Isa Fiore em 18/06/2013
Reeditado em 28/06/2013
Código do texto: T4346609
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.