A Ceita
Aceitar o que nos é desde sempre imposto
Deveria trazer indignação, doer n'alma
Como doi noutros bolsos
O que pagam de imposto
Poucos sabem que a Ceita existe
Estes, provavelmente a aceitam
como se ela uma seita fosse
Sua origem, querem questionar? jamais!
Talvez por que já, mais... nao os preocupe
com as histórias daquele povo Ceuta.
Eles apenas se preocupam
Com as carnês dos Celtas
E pagam com o mais caro valor
Apenaram suas almas, enveneraram-nas sem pena
Hoje são simples nomes, que perderam a identidade
Para os bancos apenas importa: expecitativa de vida/idade
Tornaram se vendidos, vendáveis e falidos
Falo-vos com humidade que eles estão vencidos
Pelas vendas que amarraram, tirando-lhes a visão
Pouco importa nesse caso, se as palavras rimarão
Suas carnes, esfoladas, ficarão
Com o apraz que gastam no cartão
Mal percebem que o consumismo os surrupiou sem pudor
Quando fugiram do Ensino Superior
E a gente nem se preocupa,
com esses: pobres; tolos.
tornamo-nos agentes? em nome do Estado
sugando-lhes os sentimentos, qual seja seu estado
Pra tirar da ignorancia essa pobre, gente?
Vamos parar de aceitar tudo, e ainda ficar contente
Ascendamos nossas prece aos céus, por favor
pra levar a luz ao povo, mas não para cegar
E saiámos da inanição! vamos espalhar o saber
Nessas horas até vale soltar aquele palavrão
e nem adianta o sorriso esboçar...
pois o palavrão que me refiro é EDUCAÇÃO