A Ceita

Aceitar o que nos é desde sempre imposto

Deveria trazer indignação, doer n'alma

Como doi noutros bolsos

O que pagam de imposto

Poucos sabem que a Ceita existe

Estes, provavelmente a aceitam

como se ela uma seita fosse

Sua origem, querem questionar? jamais!

Talvez por que já, mais... nao os preocupe

com as histórias daquele povo Ceuta.

Eles apenas se preocupam

Com as carnês dos Celtas

E pagam com o mais caro valor

Apenaram suas almas, enveneraram-nas sem pena

Hoje são simples nomes, que perderam a identidade

Para os bancos apenas importa: expecitativa de vida/idade

Tornaram se vendidos, vendáveis e falidos

Falo-vos com humidade que eles estão vencidos

Pelas vendas que amarraram, tirando-lhes a visão

Pouco importa nesse caso, se as palavras rimarão

Suas carnes, esfoladas, ficarão

Com o apraz que gastam no cartão

Mal percebem que o consumismo os surrupiou sem pudor

Quando fugiram do Ensino Superior

E a gente nem se preocupa,

com esses: pobres; tolos.

tornamo-nos agentes? em nome do Estado

sugando-lhes os sentimentos, qual seja seu estado

Pra tirar da ignorancia essa pobre, gente?

Vamos parar de aceitar tudo, e ainda ficar contente

Ascendamos nossas prece aos céus, por favor

pra levar a luz ao povo, mas não para cegar

E saiámos da inanição! vamos espalhar o saber

Nessas horas até vale soltar aquele palavrão

e nem adianta o sorriso esboçar...

pois o palavrão que me refiro é EDUCAÇÃO

Arthur Barbosa
Enviado por Arthur Barbosa em 21/05/2013
Reeditado em 24/09/2014
Código do texto: T4301266
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