BOM DIA, MEU POVO
Sinto o sal das lágrimas
ferindo os lábios
de meu povo
sem comida, sem remédios
sem terras, sem tetos.
Sinto os gestos
de um povo agonizando
sem forças.
Sinto o suor não compensado
do trabalho, da honestidade
dos salários.
Sinto a dor das portas
dos hospitais fechados
pela indiferença dos poderosos.
Vamos caminhar
e o amanhecer se fará presente
apesar do banquete do poder
dos que se dizem seus donos.
Sinto o sal das lágrimas
ferindo os lábios
de meu povo
sem comida, sem remédios
sem terras, sem tetos.
Sinto os gestos
de um povo agonizando
sem forças.
Sinto o suor não compensado
do trabalho, da honestidade
dos salários.
Sinto a dor das portas
dos hospitais fechados
pela indiferença dos poderosos.
Vamos caminhar
e o amanhecer se fará presente
apesar do banquete do poder
dos que se dizem seus donos.