Desolados
Uma vila solitária
Aos pés do comercio
Faz-se fila com a miséria
Sem brinquedo nem estudo
A vida continua
A lama açoita a dignidade
Prostituindo a bondade
No pulmão da sociedade
Discuto o simples direito de viver
Uma história sem fim
Violência e trafico
Sentimento de abandono
Tentam espirrar sangue de veias
Sem saber que as artérias do sofrimento
Conduz-me a esse questionamento
Vida justa é o que queremos
No entanto sofremos
Numa tortura em silencio.