Desolados

Uma vila solitária

Aos pés do comercio

Faz-se fila com a miséria

Sem brinquedo nem estudo

A vida continua

A lama açoita a dignidade

Prostituindo a bondade

No pulmão da sociedade

Discuto o simples direito de viver

Uma história sem fim

Violência e trafico

Sentimento de abandono

Tentam espirrar sangue de veias

Sem saber que as artérias do sofrimento

Conduz-me a esse questionamento

Vida justa é o que queremos

No entanto sofremos

Numa tortura em silencio.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 20/02/2007
Reeditado em 20/02/2007
Código do texto: T386988
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