ATÉ QUANDO?
ATÉ QUANDO?
E à revelia o universo castiga os cosmos agônicos
Lentamente sufoca-nos pelo desprezo aos nossos ares
E na atmosfera, metodicamente, chagas são abertas aos milhares.
A Terra virou a madrasta de habitantes desarmônicos...
De conceitos entulhados na miserabilidade da imortalidade.
Nada é para sempre! Apenas adiamos a sua fadiga
O monturo vaporiza gases com a nossa fraternidade
Na esperança que nosso habitat expurgará essa lombriga,...
Mal sabe os céus que nós é que necessitamos ser defecados!
Nossa consciência carece de uma ciência mais eficiente
De um conjunto de inteligências que nos tornem menos mal educados.
Meu lar é ignorado, em nome de um progresso subversivo
De uma hodierna evolução que transforma-nos em penitentes
Quero ver até quando,... Manteremos nosso ar altivo.
CHICO DE ARRUDA.