O País do Futuro e o Populacho Encabrestado.
O que me assombra não é a mediocridade e a passividade de um povo diante da choça escrachada da parcela mandante deste país.
O que me assola e desmonta é o sorriso imbecil e carcomido da maioria que se contenta com programas emburrecedores da TV e que pintam cenários absurdos onde todos se exibem em sua nudez. Primeiramente, intelectual e depois, ginecológica.
Enquanto isso, regras, direitos e deveres são cada vez mais substituídos por refrões vazios, pseudo-músicas, gestos obscenos e caricaturas que se travestem de atores e atrizes para ditar o rumo que o populacho encabrestado deve seguir.
Fujo esgotada de qualquer tentativa em saber as notícias do jornal de todas as noites. Não me apraz a destruição da dignidade às custas de falas distorcidas e notícias encomendadas.
Há muito optei por seguir adiante sem empunhar a bandeira da impotência diante do barbarismo da impunidade.
Porém, há dias difíceis.
Há dias em que minha indignação grita e retorce as vísceras mentais até então acalmadas.
Até quando os atos desvairados, a falta de vergonha, a dissimulação e a desonestidade serão tratados como “lei da vantagem”, piadas de programas de humor e distorções de um povo cego à revelia por esportes e delirante em suas fantasias de fevereiro e feriados?
Sei lá.
Difícil de saber.
Difícil de engolir.
Vou dar uma volta hoje, uma noite de aconchego com meu amor.
O jornal da oito que se dane!!!
Quem sabe amanhã escrevo novamente sobre meu pobre desabafo e meu inútil argumento.
O que me assombra não é a mediocridade e a passividade de um povo diante da choça escrachada da parcela mandante deste país.
O que me assola e desmonta é o sorriso imbecil e carcomido da maioria que se contenta com programas emburrecedores da TV e que pintam cenários absurdos onde todos se exibem em sua nudez. Primeiramente, intelectual e depois, ginecológica.
Enquanto isso, regras, direitos e deveres são cada vez mais substituídos por refrões vazios, pseudo-músicas, gestos obscenos e caricaturas que se travestem de atores e atrizes para ditar o rumo que o populacho encabrestado deve seguir.
Fujo esgotada de qualquer tentativa em saber as notícias do jornal de todas as noites. Não me apraz a destruição da dignidade às custas de falas distorcidas e notícias encomendadas.
Há muito optei por seguir adiante sem empunhar a bandeira da impotência diante do barbarismo da impunidade.
Porém, há dias difíceis.
Há dias em que minha indignação grita e retorce as vísceras mentais até então acalmadas.
Até quando os atos desvairados, a falta de vergonha, a dissimulação e a desonestidade serão tratados como “lei da vantagem”, piadas de programas de humor e distorções de um povo cego à revelia por esportes e delirante em suas fantasias de fevereiro e feriados?
Sei lá.
Difícil de saber.
Difícil de engolir.
Vou dar uma volta hoje, uma noite de aconchego com meu amor.
O jornal da oito que se dane!!!
Quem sabe amanhã escrevo novamente sobre meu pobre desabafo e meu inútil argumento.