Da imensidão dos espaços ao desencontro nos cantos
Estou só, sozinho.
Solitário em uma grande miragem no meio da metrópole
Um olhar que desafia a multidão e tenta encontrar sentidos e falas
Tenta, tenta, tenta
Muitas vezes pensa ser impossível
E às vezes inatingível às adversidades
E quando isso acontece se torna uma máquina
Alheia ao tempo e ao espaço
Até o dia em que tromba e desfalece
O corpo rotundo em encontro ao chão
Por um momento sangra
E o olhar no horizonte
Outrora inexistente se expande
E o faz criar asas para as pequenas nuances do cotidiano acelerado da cidade grande...
Andarilho das Sombras