PAZ.
Hoje é o dia dos reis
E eu unindo-me a vocês
Falo aos reizinhos da terra.
O povo é manso e não traz
Rancor nenhum, quer a paz,
Diz não, sempre não à guerra.
Somem-se gregos, troianos,
E judeus e muçulmanos
Em nome da paz e Deus.
Todos os povos cristãos
Desunidos como estão,
Unam-se em nome de Deus.
Unam-se em nome da paz
Os homens, seus cabedais,
Proibida a arma de guerra.
O homem comum tem horror
À guerra e busca no amor
A vida que a paz encerra.
Ou tudo será mentira,
No homem vivem a ira
E a autodestruição?
Vem de Abel e de Caim
O ódio e será assim
Até à consumação?
Vamos fazer que não seja,
Lutando a boa peleja:
- entre os povos a união.
De vez extinga-se o mal,
Nuna faltem pão e sal,
Fé em Deus e comunhão.
Não comunhão de pessoa
No padre, que isto soa,
A ego apenas, não mais.
Sim, comunhão entre os homens,
Que uns aos outros se consomem
Na busca de capitais.
Uma lembrança, isso importa:
Um dia nos bate à porta
A morte, e tudo pra trás!
O herdeiro, o filho? Quem disse,
Cuida em si – que esquisitice –
A gula dos capitais...
Em 06.01.2011