CÓPIA

CÓPIA

Idéias copiadas...

Ideais xerocados...

Truste dos trastes

Caráter dos descaracterizados.

Tua mente é o covil de todo vil.

Tu és a tênia... Intercaladas

Personalidade dos derrocados

Faces de... Guanacastes, com hastes

Tua estupidez deixa-nos encolerizados.

Valia... Dos porcarias.

Aos imitadores, ditos escritores

Há um escore zerado para o teu eu mal acabado.

Anulo-me de pena, da pena que lhes impingimos... Sem pena

A venalidade do cérebro de quarentena se apequena.

Plagiadores... Humanos amadores.

Revolta-me não tão somente o tão quão anão é o teu vão

Mas, a tua oca vazão de inspiração.

Soldado que não arremeda igual...

Mas, assemelha-se à do seu general.

Copia feroz... Sinatra sem voz.

Vejo isto constantemente...

Acontece comigo e com meu amigo

... Insistentemente...

Vá pegar tua pá...

Cavar tua cova...

Quem sabe tua mente desova.

Subclasse de uma digna classe.

Quero matar tua dor...

E cuspir na tua cara incolor

... Quebrar a mão do impudor

Não me faria um pecador.

Desgraçado nada engraçado.

Não tenho nível superior...

Porem a vida me ensinou a ser doutor.

Insignificantemente falo somente um idioma

Entretanto é somente o que me importa.

Estudei com o sacrifício dos meus pais

Mas não me avaliza atracar em qualquer cais.

Tenho orgulho de ser o que sou... E erguer a cabeça por aonde vou.

Meu pai não teve tempo de estudar... Sem pai teve de trabalhar

Mas a sua proba conduta sem par... Proliferou no nosso lar.

Tenho o suficiente... Para manter uma família decente.

Sou um poeta menor, que tenta aprimorar para o melhor...

Nem pior e nem maior... O que conquistei advém do meu suor.

Tenho meus limites delimitados... E são ilimitados.

Minha maior ambição é amar o meu irmão

Entretanto como pagão... Tento aprender essa lição...

Faço disso a minha missão, para sentir... Que tenho um coração.

Não intenciono conhecer nenhum outro país

Pois minha pátria é minha raiz...

É o caminho que sempre quis.

E... Se nascesse novamente... Morreria contente.

Portanto você que nasceu de um ovo...

... De um cu desconhecido...

Em uma Terra sem terra

De uma mãe que pia...

E um pai que zurra...

... Mate-se de novo.

Esses caros que trafegam pelas ruas

Propagando idéias que não são suas

É a vergonha...

Uma peçonha...

Que anda com a cabeça no pé

E... Sua mentirosa forma disforme...

Do humano querendo ser o que não é.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 17/08/2011
Código do texto: T3165176
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