EU, SER HUMANO

EU, SER HUMANO

Albergado nesta terra planeta

Avisto meu povo

Qualquer humano ser.

Querendo ser um poderoso cometa

Destruidor de tudo que é novo

Vangloriando seus muitos ter.

É humano ver

Quem arregaça as mangas

Sacrificam seu próprio ser

Enfrentando todas as zangas.

Abrem-se as lentes

De humanas mentes

De humanos dormentes

Com necessidades indecentes.

Novas doenças estão criando

Em nossas crianças estão proliferando

São humanos se matando

Suas inteligências desusando.

Extraviam a gente

Invalidam a semente.

De que adianta ser

Passivo humano ser.

Em todos os meus defeitos

Também há perfeição.

Andróides perfeitos

Em humanos em extinção.

Será humanamente possível

Num futuro desumano

Não existir genitora.

A ciência impassível

Humanizará o ser humano

Para ser, sua mãe criadora.

Eu, ser humano

Um dia estrearei humanitário

Num novo mundo

Num novo livro.

Sem numerário

Sem pano de fundo

Passado por todo crivo

No meu livre arbítrio insano.

Humano é crer

Em qualquer ser

Eu de muitas existências

Tu que achas ter a preferência

Nós humanos sem saber

E de humanitarismo desprover.

Eu, vil humanista

Compassivo a te escrever

Demonstrando como humanizar.

Não passo de um blefe

Uma hipocrisia humanística

Esperando ser

Um humano exemplar.

Eu, humano ser

Tenho muitos inimigos

Mas, são todos meus amigos.

Eu não sou humano

Mas, sou fruto da humanidade.

CHICO DE ARRUDA

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 15/08/2011
Código do texto: T3161437
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