PROSTITUIÇÃO CEREBRAL

PROSTITUIÇÃO CEREBRAL

A paciência do ser humano anda se haurindo

... Se degradando... Se pungindo...

E finda por se rebelar...

Por toda forma de se enclausurar.

Olhe em derredor

E veja as notícias atuais...

Já envelhecidas de outros carnavais.

A propaganda não se propaga mais em outdoor.

Uma noz de luz abriu-lhes um céu-mar

E o bocó tornou-se um soldado valente.

Sua descrença agora é crente...

E a vala,... Não é mais o seu lar.

Sua mente, hospital-cárcere, indutor

Refez-se da alienação, pelo medo...

Pelo conformismo e pela covardia.

A silhueta do micróbio ditador

Que adora odiar expirou, aspiram seu degredo

Sob medida, o mau exórdio... Sua porcaria.

O mundo não mais é um lugar tranqüilo

A terra virou um tumulo de estrela.

Ao revolucionário, ha garantias para segui-lo

E a população cavouca a paz, sem tê-la.

A prostituição política global

Formou o prostituto cerebral.

Testando armas, incitando guerras

Financiando mercenários, invadindo terras

... Espiões do ônus, guerrilheiros da extrusão...

Na ONU seu bônus é exsicar a população.

E na vulgar trama...

Decisões tomadas por desagradáveis

... Agradam nações desgraçáveis

E o povo exangue... Brama.

A própria ditadura se incumbe de doutrinar

Seu maior combatente...

Trafegue pela historia

E aperceba-se... Quantos heróis em nossa memória.

Para os opressores são reacionários, anarquistas e até terroristas

Para os oprimidos são extraordinários otimistas idealistas.

Países acossados por democracias preconceituosas

Ditadores... Senhores de ganas impetuosas.

Raízes soberanas... Derreados... Velhacarias

... Preterem toda uma população...

E usam o nome de Deus justificando sua presunção.

Ser humano... Espécie trucidando espécie...

Inaudito... Humano decíduo.

Subespécie vomitando seu resíduo...

... Inumano erudito.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 13/08/2011
Código do texto: T3158187
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.