POEMA DA VERGONHA

POEMA DA VERGONHA

P’ra que tatear

Tateia-se o vazio.

P’ra que andar

Anda-se arrastado.

P’ra que viver

Se as notícia ma matam.

(que o EFEMI deu fin.,

Com pedras Ia ckel preciosas,

Escandaloso mandi na oca

O colar de ninho branco

Desvio de ver Brás

A coroa do pastel).

Para que cheirar...

Sinto...

O podre ocre humano.

P’ra que enxergar

Vêem-se injustiças.

(o banco do canil,

É do titio)

P’ra que chorar

Quando tantos

Riem de mim.

P’ra que pensar

Se muitos

Pensam por mim.

(o plano furtaro

Brocha se foi

Martírio correu

É o mal do Il som.

Séria não era

Bernardo roeu).

Para que ouvir

Ouvem-se asneiras

P’ra que gritar

Se o som é abafado;

Nossa esperança?

(o porco comeu

O verde coloriu)

É esperrupta

(pobre andando de cru

No chão

E rico de cor no

Ar. )

Existirão melhoras?

Essa hisdólar

É papo cruzado

Um cruzeiro

É agora real

Nesse inferno pró-visório

O povo se tornou zumbi.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 09/08/2011
Código do texto: T3148986
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