Digo vida
Se eu soubesse que a vida seria tão difícil
Não nasceria...
Também se eu soubesse que nela existem barreiras
Talvez nascesse
Com uma granada nas mãos!
Nas mãos dos hipócritas
Dos velhos e dos assaltos
Nas mãos dos mendigos
Dos baixos e altos
Exceto nas mãos do malandro
Com sua malandragem
De não está nem aí para os minutos
Foi isso que eu ouvi nos becos
E nos impulsos...
Mas não espero muito da vida
Desde que Afrodite me abrace
E com seus olhos me segue
Deixando uma só brecha
Para eu enxergar a vida.
E vida, direi
E margarida ao meu amor, darei.