Acima de tudo, Geni
Vi cuspir dos fuzis de um Zepelim,
pelo céu, cor de anil, americano,
meteoros fecais de ser humano,
feitos chuvas de balas de festim.
Vi um padre, um rabino e um decano
implorarem perdão ao Criador.
Vi a santa pedindo, por favor,
que o sagrado perdoe o profano.
Vi donzelas, nos braços dos eleitos,
bendizerem Geni, a meretriz.
Vi madamas baixarem o nariz
e escarrarem o nojo junto ao peito.
Vi o medo ruir o preconceito
quando ela, a mundana infeliz,
calou o zepelim e seus fuzis,
ao ferver o pudendo sob o leito.
Vi Geni, essa poça de defeitos,
recontar a história de um país.
Se outrora escapou-se por um triz,
o zepelim voltou de outro jeito:
foi enregue às mãos de um tal sujeito
que mal sabe o pensa e o que diz.
Vi cuspir dos fuzis de um Zepelim,
pelo céu, cor de anil, americano,
meteoros fecais de ser humano,
feitos chuvas de balas de festim.
Vi um padre, um rabino e um decano
implorarem perdão ao Criador.
Vi a santa pedindo, por favor,
que o sagrado perdoe o profano.
Vi donzelas, nos braços dos eleitos,
bendizerem Geni, a meretriz.
Vi madamas baixarem o nariz
e escarrarem o nojo junto ao peito.
Vi o medo ruir o preconceito
quando ela, a mundana infeliz,
calou o zepelim e seus fuzis,
ao ferver o pudendo sob o leito.
Vi Geni, essa poça de defeitos,
recontar a história de um país.
Se outrora escapou-se por um triz,
o zepelim voltou de outro jeito:
foi enregue às mãos de um tal sujeito
que mal sabe o pensa e o que diz.