a velha fé
a tempestade invade a sala
a cachorrinha fica aflita
no aparador um vidro estala
e o medo cala o som que incita
a luz apaga e acende e vai
num vai-e-vem que é distraído,
mas quando a trovoada cai,
malandro fica inibido
não o cientista, o professor,
o amante da literatura
o alquimista, o cheirador,
acostumado à coisa pura,
só o cidadão do interior
que a fé em Deus é o que segura...