DEFEITO
O medo ainda cedo,
Do defeito por vir feito
No peito de um homem,
Era criança
Não quis deixar de ser,
Foi adolescente
Inconseqüente no parecer;
Não é mais jovem
A pé si move
Com sorrisos
E um pouco de melancolia
Alma lamia
Com os desprezos humanos.
Cólera racial
Razão não,
Infância
Bonança sim.
Humanos superaram o medo
Da morte,
Os seus sonhos e imaginações
Em realidades
Ao poucos se transformaram,
Deixou de lado conceitos usados
Depois jogados em démodé,
Buscou novidades
Às novas idades,
Pro futuro prometeram
O que mais a frente se esqueceram.
Aos adultos aporcalhados,
Aos jovens inconformados
E as crianças adulteradas,
Vende-se
Ignorâncias pra viver.