DEFEITO

O medo ainda cedo,

Do defeito por vir feito

No peito de um homem,

Era criança

Não quis deixar de ser,

Foi adolescente

Inconseqüente no parecer;

Não é mais jovem

A pé si move

Com sorrisos

E um pouco de melancolia

Alma lamia

Com os desprezos humanos.

Cólera racial

Razão não,

Infância

Bonança sim.

Humanos superaram o medo

Da morte,

Os seus sonhos e imaginações

Em realidades

Ao poucos se transformaram,

Deixou de lado conceitos usados

Depois jogados em démodé,

Buscou novidades

Às novas idades,

Pro futuro prometeram

O que mais a frente se esqueceram.

Aos adultos aporcalhados,

Aos jovens inconformados

E as crianças adulteradas,

Vende-se

Ignorâncias pra viver.

KatchaL
Enviado por KatchaL em 06/04/2011
Código do texto: T2893765
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