Enfermo

Sob a coberta quente de algodão

Deliro são com toda vontade.

Sonhei que todos recitavam,

No meio da rua, entre os carros e prédios...

Verdadeiro coral caótico.

E todos que com frio estavam,

Comigo, sob a coberta, tinham o remédio

De olhar o mundo não ótico.

Sob a coberta esquento o coração

Enfermo de contrariedade.

Eduardo F F de Abreu
Enviado por Eduardo F F de Abreu em 13/12/2010
Código do texto: T2668564
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