Eleições

Eleição, eleição

é o que pede meu irmão,

mas na hora de votar

lá vem toda a confusão.

Eu voto no bonitinho.

Eu, no que fala mansinho.

Não, meu voto eu não dou.

Eu, vou votar no Doutor.

Não vote no Perrepepê,

Eu vou lutar por você!

Não vote no Zé Tatu,

ele é pior que urubu!

Prá não perder o seu Banco

Vote no homem de branco!

E assim segue a campanha

Só leva aquele que ganha?

Não, minha gente, não se ria

o que parece brincadeira

dá morte, intriga, paixão.

E a fé de quem sorria

empunhando uma bandeira

ao ver que quem perde é o povo

fica arrasado no chão.

E agora, seu João

que vai ser do Zé Povão?

Eu não tenho solução,

mas posso dar sugestão:

Acabar com a esmola

trabalhar a sua base,

criar crítica desd'a escola

esperança nesta fase.

Transitório é o que passa

semente é pra ser plantada,

confiar na sua raça

e erguer a barricada.

Escola é de ensino e de pão,

mas também onde se forja

um povo de opinião.

É assim que se trabalha

e consciência se espalha,

não por partido ou patrão,

pela própria Educação.

Se os que passaram e estão

não deram a solução

do povinho pequenino

será a ressureição

é essa esperança que anima

este poeta em convulsão...!!!

Helena de Santa Rosa

Niterói, 02 de novembro de 2010

13:04

Helena de Santa Rosa
Enviado por Helena de Santa Rosa em 02/11/2010
Reeditado em 02/11/2010
Código do texto: T2592540
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