O Homem-Dinheiro
Eis uma criatura comum no mundo capitalista,
O qual é cruel invasora e parasita a nossa sociedade,
E, obstinado, suga o sangue de todos com ferocidade,
Do dinheiro és um eficientíssimo especialista.
No universo obscuro e formal das agências bancárias,
Estabelece a sua estratégica e produtiva morada,
Longe dos pobres e dos homens dos braços da enxada,
E aproveitando-se da poderosa estrutura organizada,
Planeja os seus ataques as nossas moedas ordinárias.
Lá vem o Homem-Dinheiro com a sua "impecável" aparência,
Esbanjando os seus sorrisos e suas palavras rebuscadas,
Conquistando a todos com a sua assustadora evidência,
Ora, ora, Homem-Money, não te cansas da moeda de prata?
Pois bem, Sr. Magnata, escondes aí tua triste doença,
Tens teus carimbos, teus protocolos e laudas licenciadas,
Sei, são teus principais instrumentos de trabalho e crença.
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