**** SOCIEDADE EM EXAUSTÃO ****
Trôpega, arfando...
Sem forças para caminhar,
O Corpo pede para repousar.
Mente lenta aproxima-se de um blecaute,
Deseja fuga e se ausentar,
Melhor se fosse volátil.
Oh, Corpo cansado!
Quanto peso há na alienação!
Sofre...
Nega a dialética materialista histórica,
Cada vez mais aprisionado,
Corpo docilizado.
Vítima! Ainda ousa fazer pergunta retórica?
Maldita alienação que chicoteia,
Maldito gozo por apanhar.
Amarras caprichosas do sistema dominador,
Laços que não se quer desmanchar,
Quanto mais exaustão,
Mais alienação e menos desejo de mudar.
Oh, quanto é difícil a renúncia!
Quanto à ignorância é cortejada!
Distante fica a liberdade e a plenitude...
Oh Morte! Tu que é a mais desprezada,
Estou perto de me lançar em teus braços,
Falência social multipla!