Vidro Fumê
Eis que ele está por toda a parte,
Nos vários veículos a fim de [proteger]
Nas lojas de alimentos à obras de arte,
Por quê, fumê, invadistes o nosso ser?
Ora, escondes os que tem por trás de ti,
Evitas o contato com o exterior, posso ver,
[Esquecer?] O quê? Os que não tem? Não pra mim,
És um artifício ruim, segregas o nosso viver,
Quem esta dentro pode ver, mas não o inverso,
É... estamos em [retrocesso], é ver para crêr,
Sabes, Fumê obscuro, que divides dois [universos],
E eu, mero poeta, procuro a causa pelos meus versos.
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