MINHA CRÍTICA
Não quero ser rico nem pobre.
Não quero ser grande ou pequeno, nem bonito ou feio.
Quero ser eu mesmo. Sei como eu sou e deveria ser.
Porque ver a vida alheia com maus olhos e ironias?
Porque mastigar a sua própria língua?
Porque esses preconceitos?
Se tudo é feito do mesmo tecido!
Deixemos todos viverem as suas vidinhas e seus costumes.
Se assim não o quiser, atire-se de um edifício!
Enterre-se vivo, saia desse mundo! Você não fará falta.
Os críticos só acham bom o que geralmente não presta.
Pois eu critico os críticos, sem eles nós melhor viveríamos .
Ao inferno com eles...
Manaus, 22/04/1989.