Um pouco de chuva meu Senhor!
Sem uma gota de chuva
Arrasta-se o sertão,
O gado morre de fome
Vendo o pasto que some
Na beira do estradão.
Ao longe, um caminhão
Carregado de alimento
Vai pela estrada afora,
Enquanto um velho ora
Pra escapar seu jumento.
Naquele triste momento
O velho sente a aflição
De ver a fome chegando
E a sede matando
Sua pequena criação.
De joelhos pede com emoção
Uma súplica ao divino criador:
Salve essa terra querida,
Ajude essa gente sofrida
Mande chuva meu Senhor!
Autor (Gilberlandio Francisco – 20/03/2010)