SÚPLICA
Meu Deus,
Meu Deus operário,
Meu Deus proletário,
Das oficinas de Nazaré...
Cuida dos filhotinhos sem ninho,
Dos meninos sem carinho
E das mulheres de má fé...
Cuida, meu Deus,
Do presidiário e do operário
Que ganha salário...
Cuida, meu Deus,
Da empregada doméstica,
Do viciado em coca...
Tem muito cuidado, Senhor,
Com a dor da prostituta,
E da mulher nua da revista erótica...
Meu Deus, tão meu!
Meu Deus proletário,
Como eu...
Tem dó dos sofredores, dos lavradores,
Dos pecadores e abandonados.
Cuida dos que brincam com a vida,
Dos suicidas, dos desesperados...
Meu Deus operário,
Tem muita pena dos bandidos
E dos vendidos,
Das mulheres que apanham dos maridos...
Tem muita pena, Meu Deus,
Dos subornados e dos terroristas.
Olha com justiça
A causa dos grevistas...
Meu Deus operário,
Meu Deus Proletário...
Olha com carinho
A luta dos professores e dos doutores.
Das lavadeiras e das costureiras.
Cuida Senhor, das mesas vazias de pão,
Dos calos nas mãos dos bóias-frias,
Dos mendigos de mãos vazias...
Deus meu!
Deus operário, Deus proletário
Como eu...
Meu Deus,
Meu Deus operário,
Meu Deus proletário,
Das oficinas de Nazaré...
Cuida dos filhotinhos sem ninho,
Dos meninos sem carinho
E das mulheres de má fé...
Cuida, meu Deus,
Do presidiário e do operário
Que ganha salário...
Cuida, meu Deus,
Da empregada doméstica,
Do viciado em coca...
Tem muito cuidado, Senhor,
Com a dor da prostituta,
E da mulher nua da revista erótica...
Meu Deus, tão meu!
Meu Deus proletário,
Como eu...
Tem dó dos sofredores, dos lavradores,
Dos pecadores e abandonados.
Cuida dos que brincam com a vida,
Dos suicidas, dos desesperados...
Meu Deus operário,
Tem muita pena dos bandidos
E dos vendidos,
Das mulheres que apanham dos maridos...
Tem muita pena, Meu Deus,
Dos subornados e dos terroristas.
Olha com justiça
A causa dos grevistas...
Meu Deus operário,
Meu Deus Proletário...
Olha com carinho
A luta dos professores e dos doutores.
Das lavadeiras e das costureiras.
Cuida Senhor, das mesas vazias de pão,
Dos calos nas mãos dos bóias-frias,
Dos mendigos de mãos vazias...
Deus meu!
Deus operário, Deus proletário
Como eu...