A fragilidade humana e o descaso
Sob uma ponte qualquer da cidade
Com um ar triste, sombrio
Mora um ser, não sei a idade
Que só em pensar, sinto um calafrio.
Uma casa, um abrigo sob a ponte
Possuindo até como cenário contrastante
A beleza do encontro da lagoa com o mar
Uma ilusão, a vida assim não é tão má.
Lá na lagoa, o luar tão lindo e belo, refletido
E o morador meio perdido
Nem pensa no seu ocaso.
Apela para a própria sorte
Como uma luta de vida ou morte
Entre a fragilidade humana e o descaso!