Vanessa
Bela moça, criança, desesperada
A partida e o parto que faz sangrar
O medo desenfreado aos dezesseis anos
Curiosas descobertas
Cobre-se de ingenuidade
Se descobre da pureza e dos sonhos infantis
Sem meios de sensualidade
Perverte-se com o primeiro perverso
Dez, vinte, trinta reais
E perde o corpo, bebe ao copo, a copula se faz
Vive a vida sem saber reais significados
De vasto, dos vultos, do viril
Toma-lhe a boca e os braços
Nem dor , nem prazer
Lagrimas silenciosas e cálidas
Misturam-se com o suor do desconhecido
Calor e medo se embalam com gemidos
Caricias agressivas, mãos calosas
Ventre, colo, semente
Pela janela o chuvisco da noite
Mate a criança , descubra a mulher .