O SURTO ( ser for sensível nao leia) (Comente)

Eu sou o aborto mal executado

O vicio do playboy burro e viciado.

Eu sou a bala que atravessa o vidro do teu carro blindado

Que executa o executivo

Que manda a patricinha pro diabo

Eu sou a fome da panela.

semi-analfabeto trancafiado em uma cela

Sou a costela podre do Estado

Louco por uma pedra e sanguinário por um trocado

Sou a novela que você não acompanha

Sou bicho revoltado matando a sangue frio

Sou dor ao vivo e em cores

O louco, que não conhece amores.

Profeta do teu caos

Carne incorporada por todo tipo de mal.

Sou a bala perdida, o tic tac do calibre da vida.

Sou a estatística mal equacionada

Arquivado no descaso na prateleira errada.

Sou o transtorno do tempo de menino

Do pai executado por um P.M bandido.

Sou a navalha de sua teoria

fudida e acadêmica que não cura nem alivia.

Sou a cicatriz aberta na calçada, no sinal no telejornal.

Tipo de bandido atleta que corre e mata

depois do roubo de uma bicicleta.

Só não sou seu raciocínio moral

Que planta hipocrisia no dia de natal.

Sou a polêmica que seu sistema programou

Armado e perigoso transbordando rancor

Eu sou o seu medo real

Psicopata tipo canibal.

Sou sua saliva doente

arriscando a própria vida e de muita gente.

Um ser dramático e imoral

Que quer os teus bens

Ao enfiar-lhe um punhal

Socialista do mal.

Traficando o ódio

Morrendo de ódio

Ultrapassando o sentido do surreal.

Marcos Marcelo Lírio
Enviado por Marcos Marcelo Lírio em 24/10/2009
Reeditado em 28/10/2009
Código do texto: T1884917