Modernidade Líquida

Olho a cidade verticalizada e vejo

Uma arquitetura urbanistica do medo.

O limiar do condomíno é o fim da felicidade

Uma felicidade sem liberdade

Não vale uma vida.

O ser humano ficou refém

De uma medo "abstrato".

O perígo vem de todo lado

O que evidencia que o ser humano

É desumano.

Pessoas "economicamente inviáveis"

É tido como ameaça iminente.

O homem se priva do homem

E se submete a uma vida de certa

forma sórdida e embrutecida.

A modernidade líquida

Faz o homem ir pelo ralo.

Preso em um mundo

Dentro do mundo.

Raumsol
Enviado por Raumsol em 18/08/2009
Código do texto: T1760439
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