Modernidade Líquida
Olho a cidade verticalizada e vejo
Uma arquitetura urbanistica do medo.
O limiar do condomíno é o fim da felicidade
Uma felicidade sem liberdade
Não vale uma vida.
O ser humano ficou refém
De uma medo "abstrato".
O perígo vem de todo lado
O que evidencia que o ser humano
É desumano.
Pessoas "economicamente inviáveis"
É tido como ameaça iminente.
O homem se priva do homem
E se submete a uma vida de certa
forma sórdida e embrutecida.
A modernidade líquida
Faz o homem ir pelo ralo.
Preso em um mundo
Dentro do mundo.