LÁGRIMAS
Quão bela a natureza!
Capacitada a produzir, “infinitamente”,
tão perfeitas criaturas,
pacientemente multiplicadas,
conduzidas pela beleza...
Quão bela a natureza!
Exposta às garras da fera,
que bravia
depreda, fere brutalmente,
arruína,
descolora.
Quão bela a natureza!
Aflita, implora:
“Piedade, bicho selvagem!
A febre,
a lâmina me consomem...
Piedade, homem!”