CERTO E INCERTO! PRESENTE E AUSENTE!
Rasgo o meu ventre da voraz
concupiscência, e me nego a ouvir
Pascal a proferir a vontade decaída
inserida na sociedade putrefata.
Suas palavras escapam em ruínas,
migram para junto da desconhecida
língua, pronta a se mostrar mordaz
e vociferar palavras desconexas
saltadas dos livros dos teólogos.
O profano cede lugar ao divino!
O místico se ufana do capaz!
E impede a razão de existir,
o silêncio amordaça o gênio
e Deus vomita das entranhas,
esse ser de escolhas paradoxais.