ENFIM...

ENFIM…

Enfim…

Na vereda ou viela da vida,

De uma vida efémera ou eterna,

Circulam amor e ódio,

Alegria e tédio, guerra e paz

Deus e Demónio.

Na vereda ou viela da vida,

De uma vida de felicidade

De ternura ou loucura,

De transgressão ou proibição,

De culpa ou perdão,

De amor ou paixão,

De verdade ou ilusão,

De sonho ou ficção,

De resposta ou interrogação,

De fidelidade ou traição,

De liberdade ou prisão…

Enfim…

Na vereda ou viela da vida,

De uma vida efémera ou eterna,

Circulam amor e ódio,

Mentira e seriedade,

Beleza e fealdade,

Verdade e falsidade,

Extravagância e simplicidade,

Sisudez e hilaridade,

Tacanhez e sagacidade,

Velhice e novidade,

Inteligência e obscuridade…

Enfim…

Na vereda ou viela da vida,

De uma vida efémera ou eterna,

Circulam presente e ausente,

Doce e fel, amargo e mel,

Protegido e protector,

Passivo e actor,

Vencido e vencedor,

Profissional e amador,

Personagem e espectador,

Aluno e professor,

Doente e doutor,

Benfazejo e malfeitor…

Enfim…

Na vereda ou viela da vida,

De uma vida efémera ou eterna,

Circulam velhice e juventude,

Desassossego e quietude,

Medo e coragem,

Bem e mal,

Vida e morte,

Enfim…por fim, o fim…