Eu sinto que
Às vezes a gente se estranha
Mergulhamos na intensidade
E depois nos afogamos no silêncio
Quase nunca sei o que dizer
Me sinto sabotada pelo karma
Regurgito e analiso cada comportamento
Que possa contribuir com essa repetição
Escrevo páginas sobre sentimentos que vem e vão mas eles são enormes e não cabem num refrão
A rotina me deixa bandida me faz querer roubar o tempo que oscila
marginaliza meus pensamentos e faz da insônia minha companhia
As olheiras testemunham meus dias
Marcam as lutas das noites mal dormidas
Ah como eu queria que fosse de outro jeito
Mas se fosse fácil eu não seria hábil
e estaria a mercê da vida que se foi
Cada coisa tem seu tempo nem tudo é como eu quero me acalento nos momentos que espero que sejam eternos