Mudança
Continuam sempre:
Lojinhas e ruas de pedra,
Praças e seus banquinhos bregas
O horário se cumpre.
Então o que mudou?
A chaleira esquenta
O Sol aparece,
E logo se esquece
O frio que entra
Então o que há de diferente?
Que adverte toda essa gente?
Para que o mundo seja outro
O chão, em dois deverá se partir
Ou quem sabe quando, um punhado
De terra em meu corpo fluir.