ANSIEDADE
[dedicada a amiga Isabela N. Dias]
O suor frio escorre pelo rosto,
Minhas mãos tão trêmulas e agitadas,
Na boca esse azedume, o gosto,
Do coração acelerado nas palpitadas!
Nas idéias sinto as sensações,
Rápidas se alternando pela mente,
Sem controlar estas emoções,
Aguardo o dia nascer velozmente!
Tenho enfim, medo inconsciente,
Do convívio familiar e o profissional,
Que me assalta, assim de repente
E faz então elevar a pressão arterial!
Imagino em tudo tanta preocupação,
Sempre sinto pouca fome,
O medo excessivo nesta imaginação,
É a causa da noite insone!
Mas não posso me culpar,
Ter toda consciência da necessidade
De terapia para se tratar,
Desta outra nova crise de ansiedade!