Ociosidade

Nas manhãs abro os olhos

Eu mata o tédio vendo TV.

No intervalo vou à cozinha

à procura do que comer.

Acordo de um belo sonho

e nada sei de vida eterna.

Se alegre ou quase triste

minha alma segue cética.

E longe, soam os versos

inspirados na ociosidade

procuro passar o tempo

brincando com palavras.

À noite, leio novos livros

enquanto os fantasmas

caminham na minha sala

entre sussurros e preces.

Daniel Bezerra da Silva
Enviado por Daniel Bezerra da Silva em 05/12/2019
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