Ociosidade
Nas manhãs abro os olhos
Eu mata o tédio vendo TV.
No intervalo vou à cozinha
à procura do que comer.
Acordo de um belo sonho
e nada sei de vida eterna.
Se alegre ou quase triste
minha alma segue cética.
E longe, soam os versos
inspirados na ociosidade
procuro passar o tempo
brincando com palavras.
À noite, leio novos livros
enquanto os fantasmas
caminham na minha sala
entre sussurros e preces.