Coríntios
Em teu coito apenas, sereia,
volátil poente na mão.
Luna, lúmina, luz de areia
que nas águas dos pelos vão.
Pacto flamejante no céu,
ruiva urbe láctea de estrelas
florais em Vênus, o bordel
das galáxias onde detê-las.
A eternidade num minuto!
Do rubro ardente dissoluto
abriu-se, não o sal, o astro.
Por castigo, a gula da ânsia.
A face, sombra na distância
do éter, rosa de alabastro.