Pela culatra
Meus caminhos são signos
de rotações divergentes.
Não me acomodarei
a uma única iluminação
nem aos desígnios da flor.
Quero faróis desiguais
a refletir o esplendor
do sonho entusiasmado.
Deslumbrado pela visão
não concebi na pintura
a última luz profética.
Não cumpri nenhuma lei
nem me desgarrei da sina
do efêmero desconhecido
no pesadelo efervescente.