A sintaxe da curiosidade
Na ânsia da sedução
a misteriosa alegoria
nutria a vida deserta
no êxtase da chama.
O corpo farto de motivos
ou de cantos indignados
refletia a nudez da alma.
A plenitude dos prazeres
em cada fruto iluminado
era a fissão da existência.
Sobre mim o quieto passado
a se embriagar de relíquias
ou a rodar em vão o moinho
com insolências arrebatadas.