A sintaxe da curiosidade

Na ânsia da sedução

a misteriosa alegoria

nutria a vida deserta

no êxtase da chama.

O corpo farto de motivos

ou de cantos indignados

refletia a nudez da alma.

A plenitude dos prazeres

em cada fruto iluminado

era a fissão da existência.

Sobre mim o quieto passado

a se embriagar de relíquias

ou a rodar em vão o moinho

com insolências arrebatadas.

ubirajara almeida
Enviado por ubirajara almeida em 08/01/2019
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