O enredo da imaginação

O poeta

é um fauno

encantado

pelas delícias

da magia

ou leviandades

flexíveis

de devassos

amores

e feitiços

diversos

pelas comidas

frugais

e bons vinhos

inebriantes

de canções

ou temas

bachianos

aos lieder

de Schubert

pelas vozes

gregorianas

à poesia de

Murilo Mendes

ou um narguilé

aromatizado

aos devaneios

eólicos.

Ou a perfeição

ou o clamor

do desatino.

ubirajara almeida
Enviado por ubirajara almeida em 06/01/2019
Reeditado em 07/01/2019
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