O enredo da imaginação
O poeta
é um fauno
encantado
pelas delícias
da magia
ou leviandades
flexíveis
de devassos
amores
e feitiços
diversos
pelas comidas
frugais
e bons vinhos
inebriantes
de canções
ou temas
bachianos
aos lieder
de Schubert
pelas vozes
gregorianas
à poesia de
Murilo Mendes
ou um narguilé
aromatizado
aos devaneios
eólicos.
Ou a perfeição
ou o clamor
do desatino.