RECADO

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Pelo enunciado das letras entende-se as observações,

As pronúncias das palavras descreve os sentimentos,

Do que for de mensagens inertes as discrepantes distrações,

Do que passar como dizeres ligados a muitos contentamentos.

Endereçado a um predestinado nome, de fone a um interfone,

Desenhos transcritos as apresentações das caligrafadas paredes,

Leituras explicativas anunciadas as alusões dos indicados pronomes,

Presas as escoras dos volumes dos pesos introduzidos pelas redes.

Em frases encaminhadas as discernidas estrofes estando para se falar,

Fundamentada pelo conteúdo exposto pelo que há pra ler,

Verbos sob suas conjugações a introdução pronta para exaltar,

Dos poucos termos próprios intermediados para fácil entender.

Extra forte fortaleza as contenções pelo que está sendo desejado,

Inédito a uma folha de papel ou pergaminho pelo desempenho exclusivo,

Do que fazer ou não fazer no momento em que se está ocupado,

As decorebas contextuais apresentadas as intervenções de um bom livro.

A dizer algo as circunstâncias intelectual de uma precaução de aviso,

Mostrando ou demostrando alguma ideia do andar a que tem de subir,

Dos constrangimentos das perturbações suplantadas por um merecido sorriso,

Chegadas ou partidas por passeios que as diversões a faz por aí sair.

A visualização do olhar as estéticas que estão postas a sobressair,

Conteúdo explícito do essencial proposto exposto a ler,

Dos topos dos montes altos pelos ímpetos objetivados a suprir,

Encontros prontificados dos casais casuais vindos a se conhecer.

Deixado de lado, ou largado por uma qualquer canto ou lado,

Esquecido perdido a um escondido ou revelado lugar,

Em cima de banco ou mesa a que dou propositalmente largado,

Pelo recado dado pelo caso ou acaso de não esquecer o que é para sempre se lembrar.