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Escrito em 27/6/2018

O saturado sentimento de angústia e cego saber

Nos traz de volta aonde não estávamos

As incansáveis torres de fumaça já não se envergonham

O tempo já é contado por falsos e contratados relógios

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Enquanto todos alvejam o auto-destaque

E se sentem acima de todos

Por apenas vozes indefinidas, falsas de araque

Que caminham sobre pobres lodos

Sendo a luz do sucesso tão ofuscante

E a inútil e finita idolatria, relaxante

Enquanto eu estou no meu quarto, sentado

Tentando encaixar palavras em outras

Permaneço incerto sobre este poema sendo criado

Estou me segurando nas barras perante leis frouxas

Não quero sair daqui, a mim mesmo prometi

Não devemos fugir da promessa que hemos de cumprir

Enquanto bolsas e almas são puxadas de alguém

Em algum outro lugar é ensinado a mentir

De honestidade e sentimento, muitos estão sem

Realmente, é esmagadora a vontade de desistir

Talvez eu esteja sendo ignorante ou infantil

Mas, se exibe sutilmente um povo vazio