A frieza de Eros

Não verás face como esta

assim frágil e sem a graça

do tempo que a esculpiu.

A frieza reluzente dos olhos

trouxe o verniz do esplendor

ao degelar a sorte inquieta.

Do peito se foi a magia febril

na ansiedade do entusiasmo

ao cair sobre a teia do ofício

que reluz ou se torna canção.

Mágicas horas onde a música do amor

desfiava um repertório fino de carícias.

ubirajara almeida
Enviado por ubirajara almeida em 01/12/2018
Reeditado em 05/01/2019
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